Anjos da Guarda

Anjos da Guarda são os anjos que segundo as crenças cristãs, Deus envia no nosso nascimento para nos proteger durante toda a nossa vida. Argumenta-se que a Bíblia sustenta em algumas ocasiões a crença do anjo da guarda: "Vou enviar um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei". (Êxodo 23, 20).

Celebração católica do Anjo da Guarda
A celebração dedicada aos Anjos da Guarda surgiu na Espanha, no século V e espalhou-se por toda a Europa. A data fixada foi 29 de setembro, juntamente com a festa do Arcanjo Miguel. Em 1670, o papa Clemente X dedicou o dia 2 de outubro à festa do Anjo da Guarda particular de cada pessoa .

Oração do Anjo da Guarda
Na Inglaterra desde o ano 800 acontecia uma festa dedicada aos Anjos da Guarda e a partir do ano 1111 surgiu uma oração (apresentada a seguir). Da Inglaterra esta festa se estendeu de maneira universal depois do ano 1608 por iniciativa do Sumo Pontífice da época. O Dia do Anjo da Guarda é comemorado no dia 2 de outubro.

Anjo do Senhor - que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião - guardai-me neste dia (tarde ou noite) iluminai meu entendimento; dirigi meus afectos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.

Essa é a oração tradicional católica Santo Anjo:

Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
pois que a ti me confiou a Piedade divina,
hoje e sempre
me governa, rege, guarda e ilumina.
Ámen.


Em Latim:

Angele Dei,
qui custos es mei,
me, tibi commissum pietate superna,
illumina, custodi,
rege et guberna.
Amen.


Visão Espírita
Segundo a visão espírita, os chamados "anjos da guarda" pelo Catolicismo correspondem aos espíritos guias que cada um de nós possui.

( Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre )

Marte e Vênus para Um Relacionamento de Sucesso

Alcançar harmonia e satisfação no casamento depende mais de pequenos gestos e atitudes cotidianas do que de um esforço fenomenal. Consultando os posicionamentos de Marte e Vênus no mapa Natal de casais, e ainda, fazendo a sinastria entre seus mapas, pode-se montar um menu com o que você (e ele) devem fazer para serem felizes na vida a dois. Peça sua sinastria já, e trasforme seu relacionamento em um sonho possível de ser vivido, onde os príncipes e princesas não viram sapos!

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Dicas gerais para uma vida a dois satisfatória :


1. Cultivar o desejo também fora da cama
O fogo do comecinho pode até não durar a vida toda. Mas um convívio gostoso, sem brigas constantes, é mais do que meio caminho andado para manter aceso o interesse sexual. Se um casal acha tudo de bom estar junto no dia a dia, vai querer é mais na cama!
2. Um amar o outro tal como é
Especialistas não se cansam de repetir: ninguém consegue mudar o parceiro depois de trocar alianças. Pelo menos não na essência. Mas lembre-se: ceder um pouco pode ser suficiente para obter harmonia no casamento e ainda incentivar a cara-metade a fazer pequenos avanços em certa atitude.
3. Não achar que o sexo, por si só, supera qualquer diferença
Sabe o papo de que tudo se resolve na cama? Não é bem assim, diz o psiquiatra Eduardo Ferreira Santos, autor de Casamento: Missão Quase Impossível (Claridade).
4. Saber encerrar brigas
Vira e mexe alguém tem de pedir desculpa, e não deve ser sempre a mesma pessoa. Será que ele é de fato o culpado em todas as situações? Tem mais: deslizes e insultos entalados envenenam a relação. Passe uma borracha em pequenas transgressões rapidinho e poupe energia para o que realmente importa.
5. Aprender a negociar
Segundo a psicóloga Ida Kublikowski, da PUC de São Paulo, os casais de hoje perderam essa capacidade primordial para a saúde da relação. “A negociação deve levar em conta padrões e valores de ambos”, diz. Se a sua família curte promover almoços todo domingo, mas seu marido acha isso uma chatice, que tal combinar que vão só uma vez ao mês?
6. Livrar-se da bagagem
Dores de romances do passado não serão resolvidas no atual. Se não consegue esquecer um trauma, como uma traição, cogite procurar terapia.
7. Não transformar falhas de comunicação em falhas de caráter
Para o médico sexologista e terapeuta de casais João Borzino, de São Paulo, não é porque seu marido fica calado nas festas dos seus amigos que ele é um boçal. “Se está lá com você, está tudo bem.” Quando não estiver mais, ele demonstrará.
8. Não se apegar a tabus
Quem disse que todo mundo tem de seguir o mesmo script? Um casal pode decidir dormir em camas (ou até casas) separadas, ter ou não filhos... e viver muitíssimo bem.

(dicas da Revista Nova )

Você Escolhe ou É Escolhido ?

Você escolhe ou é escolhido?

:: Rosana Braga ::


Que a vida é feita de escolhas, não resta dúvida. Escolhemos a todo o momento, seja consciente ou inconscientemente. Inclusive, até a decisão, também consciente ou não, de não escolher, é uma escolha. E algumas vezes, uma das mais perigosas!

Acontece que, por falta de autoconhecimento ou até mesmo por medo de descobrir que o momento é de espera e de não saber lidar com a ansiedade que esta expectativa provoca, muitas pessoas se deixam escolher e depois simplesmente se lamentam pelas conseqüências, como se nada pudessem ter feito.

Quando se trata de relacionamentos amorosos, a preferência por se deixar escolher é mais frequente do que imaginamos. Talvez seja a razão por que tantas pessoas se dão conta, depois de algum tempo, do quanto poderiam ter evitado algumas catástrofes emocionais, se tivessem sido mais imperativos no momento da escolha, se tivessem dado ouvidos à sua intuição ou aos sinais que a vida mandou... Porque ela sempre manda!

Sim, é verdade que existe um dito popular avisando que "quem muito escolhe acaba escolhido". Entretanto, o lembrete serve para nos alertar sobre o excesso de críticas, o orgulho exagerado ou a análise que paralisa, que impede a tomada de decisão.

Ou seja, o ideal é aprender a calibrar o coração para que não haja nem negligência no ato de decidir se é hora de exercitar o amor ou de esperar, nem um medo sem sentido de tentar de novo. Pessoas carentes demais, que aceitam qualquer relacionamento para aplacar seu pavor de ficar só e ter de encarar a si mesmo e suas limitações, certamente, vão terminar e começar relações sem se questionarem qual o aprendizado, qual o amadurecimento para um futuro encontro que seja mais satisfatório e harmonioso.

Por outro lado, pessoas críticas demais, orgulhosas demais ou que morrem de medo de se entregar a uma relação e vir a sofrer, também pagarão um preço alto, muitas vezes amargando a solidão e se privando da alegria e do privilégio de vivenciar o amor.

Minha sugestão é para que você, em primeiro lugar, tenha muito claro para si o que realmente deseja viver quando o assunto é amor. O que tem para oferecer? Quanto se sente preparado para lidar com as dificuldades que vêm à tona num relacionamento, sejam elas ciúme, insegurança, falta de auto-estima, ausência do outro, diferenças de ritmo, etc.? Quanto já aprimorou sua habilidade de se comunicar, de falar sobre o que sente, o que quer e, principalmente, de ouvir o outro e tentar uma conciliação sempre que necessário?

Depois, com um mínimo de autoconhecimento, sugiro que você se questione e reflita sobre sua noção de merecimento e crenças. Quanto você realmente acredita que merece viver um amor baseado na confiança, na lealdade e na intensidade? Quanto você realmente acredita que possa existir um amor assim? Pode apostar: se você não acredita nesta possibilidade, dificilmente vai viver uma relação que valha a pena, simplesmente porque esta opção não faz parte do seu universo, do seu campo de visão.

E, por último, mais do que ansioso ou distraído, mantenha-se tranqüilo e seguro de que o amor acontecerá no momento certo. Nem antes e nem depois. Não é preciso que você busque desesperadamente. Apenas viva a partir do que existe de melhor em você e permaneça presente, atento ao que acontece ao seu redor. E todo o universo estará conspirando a seu favor, porque, afinal de contas, nascemos para amar e sermos amados.

Os Doze tipos de Clima Emocional – A influência da Lua nas nossas atividades diárias

Influências dos Planetas ou Signos na Lua :

Marte ou Áries
Irritabilidade, energia de competição, energia em abundância, auto-confiança, bom para prática de esportes ou para iniciar projetos, principalmente se requer qq atividade física. Alto teor de energia sexual, ambição, vitalidade, vivacidade. Raiva reprimida. Bom para treinamento, construção, jogos esportivos, atividades individuais.

Touro
Alicerçada, prática, excelente para tratar de negócios ou finanças, ou questões estruturais.  Disposição conservadora. Não é época para dar início à idéias novas. São pessoas que são doces, ou estão neste momento mais doces, mas que sabem se defender com tenacidade, e às vezes, ferocidade. Época sensual, boa para assuntos ligados à culinária e ao romance em geral, dos prazeres dos sentidos e de tudo aquilo que nos gratifica. Bom para jardinagem, viagem pelo campo, assuntos bancários.

Gêmeos ou Mercúrio
Vivacidade, presença de espírito, época para comunicar-se e dar boas risadas. Ótima para vendas, reuniões, ensino, palestras. A abordagem é intelectual, não emocional. Época para gerar idéias, ou iniciar outros trabalhos mentais. Alto grau de destreza, habilidade manual. Bom para escrever, conversar francamente, falar e expor suas idéias. Favorece artesanato, conferências, pequenas viagens, visitas à família.

Câncer
Clima emotivo e melancólico, quando as pessoas precisam de tempo para fazer uma avaliação de suas emoções. Alto grau de necessidade de vida doméstica e da presença de familiares. As pessoas se sentem melhor trabalhando em casa, cozinhando, ou convivendo com quem amam. Tendência a pensar no passado com nostalgia. Disposição conservadora. Bom para comer (com moderação, se não engorda), rever amigos, visitar parentes, colecionar coisas, recuperar o passado, relembrar.

Leão
Estado de espírito aberto, caloroso, extrovertido, ótimo para festas, diversões, apresentações. Época para procurar companhia e cultivar os conhecimentos. Tendência à grande dramaticidade, egos que se magoam facilmente – preste atenção no orgulho dos outros. Romântico, divertido, alguma tendência ao autocentrismo. Necessidade de atenção. Bom para tomar Sol, necessidade de luz e calor, bom para ir ao teatro, ampliar círculo de relacionamentos, e conhecer pessoas importantes, freqüentando ambientes luxuosos.

Virgem
Excelente para fazer trabalhos minuciosos, que exigem atenção meticulosa, e detalhista. O trabalho é prioridade. Excelente para aprimorar, rever detalhes, dar o toque final. Pode haver auto-crítica e disposição para criticar os outros. Atenção para as questões de saúde e regime, pois o grau de sensibilidade física é alto. Evite o perfeccionismo. Interesse por artesanato, lojas de alimentos naturais, auto-aperfeiçoamento.


Libra ou Vênus
Época voltada para os outros, para cultivar relacionamentos, e agir em conjunto. Disposição muito romântica, ótima também para apreciar a arte e a beleza.
Quando é preciso chegar a um acordo com os outros, bom período para mediação. Espírito cooperativo, desejo de agradar os outros e conciliar. Excelente para galerias de arte, decoração e ações para os outros e com os outros.

Escorpião ou Plutão
Pode ser uma época rancorosa, vingativa ou destrutiva. Traz à tona velhas mágoas e ressentimentos. Bom período para ficar sozinho e curar-se. Bom para repensar suas estratégias de vida. Excelente para entender suas próprias motivações e as dos outros. Período de sensualidade, cheio de influências e manipulações, portanto devem ser evitadas reações instintivas. Satisfação em fazer pesquisa, buscar entendimento, participar de grupos de auto-ajuda e sensualidade.

Sagitário ou Júpiter
Disposição animada, extrovertida, confiante, otimista, quando as pessoas estão expansivas, pensando grande. Filosofia, busca de respostas. Humor, grande energia física. Ótimo para viajar ou tratar de questões educacionais. Tendências a excessos ou para jogos.  Uma certa arrogância, postura de dono da verdade. Prazer em conferências, leituras, ensino, esportes, viagens.

Capricórnio ou Saturno
Estado de espírito sóbrio, sério, cauteloso, conservador. Alicerçado, prático, visando planos de longo prazo. Excelente para negócios ou empreendimentos profissionais que exijam auto-disciplina ou trabalho árduo. Planejamento estratégico. Pode ser depressivo, pessimismo ou ansioso. Prazer com história, questões mundiais e ambientes elegantes.

Aquário ou Urano
Época amistosa e extrovertida, boa para encontrar gente e trocar idéias, idéias modernas, atuais, da moda. Estado de espírito visionário e radical. Época rebelde e explosiva, caso você tente mandar nos outros. Melhor argumentar e deixar que as pessoas reflitam sozinhas. Excitação através de atividades novas, não convencionais ou controvertidas.   

Peixes ou Netuno
Época desligada , sonhadora, com aumento da sensibilidade. Fragilidade quanto ao consumo de álcool, drogas ou anestésicos. Não é bom para tomar decisões radicais, pois o raciocínio pode não estar tão claro. Bom período para criatividade, música, inspiração, meditação, assuntos místicos e ligação com a religiosidade e espiritualidade. Alta dose de moções e sentimentos, bem como de preocupação e empatia com os outros. Maravilhoso para ter contato com o mar, nadar, dançar, rezar, ou afundar na auto-piedade...


PS: Importante
Lembrando que a Lua muda de signo a cada dois dias e meio aproximadamente, e que ainda devemos observar se ela está fora de curso ou não para o planejamento de qualquer atividade...

O Tarô e a Kabalah

A Kabalah, reconhecida atualmente como um eficaz meio para compreender a vida como um todo , nossas origens, nossa formação, as leis que nos regem, e muitos outros conhecimentos, bem como sua aplicabilidade em nosso mundo, representa pictoricamente o Universo propriamente dito, seu início e sua evolução.

A Ávore da Vida , figura pela qual se estuda e interpreta a Kabalah, representa um mapa do próprio Universo. É mister que se comece, como qualquer matemático o faria, com a idéia do Zero, Zero Absoluto, que examinado, se mostra como significador de qualquer quantidade que nos é possível escolher, mas não, como poderia supor o leigo,  a princípio, do Nada, no sentido vulgar de ausência de alguma coisa.

Os kabalistas expandiram a idéia do Nada, e chegaram à abstração do momento mesmo em que se inicia o processo da criação, onde não há forma, nem consistência alguma, mas há porém, uma idéia positiva e direcionada no sentido de criar, fazer nascer, gerar de si mesmo, doar-se... E da idéia do Ain Soph Aur, desenvolvem-se as demais Sephiroth, e todo o Universo se descortina ante nossas vistas...

Da mesma forma que a Kabalah fala da vida, da sua criação, sua evolução e existência no mundo, bem como dos meios de retomada da consciência do Infinito e Eterno Eu Superior em nós, o Tarô, em suas correspondências com a Kabalah, descreve a Realidade sob forma de Conhecimento, postulando idéias sucessivas e encadeadas, que combinadas e interpretadas , nos oferecem a chave para o autoconhecimento, e consequentemente, para a felicidade e paz interior!

por Alessandra Ribeiro


Alessandra Ribeiro ministra cursos sobre Tarô, correlacionando-o com a Kabalah, aprofundando ao máximo as possibilidades de uso do Tarô como um eficaz sistema de autoconhecimento e aprimoramente pessoal

Lua fora de Curso Abril 2011

Lei de Thelema - ALeister Crowley

  • "Faze o que tu queres será o todo da Lei."
  • "Amor é a lei, amor sob vontade."
Assim foi apresentado ao mundo, desta forma, no Livro da Lei (Liber AL vel Legis), escrito por Aleister Crowley nos dias 8 a 10 de abril de 1904. Seus adeptos são chamados de "thelemitas".

Crowley desenvolveu o sistema thelemico a partir de uma série de experiências metafísicas experimentadas por ele e sua então esposa, Rose Edith Kelly Crowley, no início de 1904. A partir dessas experiências ele argumentava ter sido contactado por uma inteligência não-corpórea denominada Aiwass (a quem identificou mais tarde como seu Sagrado Anjo Guardião), a qual ditou a ele, entre o meio-dia e as 13 horas dos dias 8, 9 e 10 de abril daquele ano, o Livro da Lei (Liber AL vel Legis). Sabe-se, além disso, que pensadores anteriores a Crowley apresentaram traços da cosmovisão e sistema contidos no livro, de modo que o conhecimento thelêmico, embora coroado pelo Liber AL, não se restringe a ele.
O livro contém tanto a frase "Faze o que tu queres será o todo da Lei" quanto o termo θέλημα, o qual Crowley tomou como nome do sistema filosófico, místico e religioso que veio a se desenvolver a partir do texto daquele livro, considerado como sagrado pelos thelemitas (aqueles que seguem a filosofia ou religião de Thelema). O sistema thelemico inclui uma série de referências de magia, ocultismo, misticismo e religião, tanto ocidentais quanto orientais, tais como a Cabala e a Yoga. Segundo Crowley, Thelema representaria um novo sistema ético e filosófico para a humanidade, caracterizando um Novo Eon (nova era).

É comum que a Lei de Thelema seja compreendida, à primeira leitura, como uma licença para que se executem todos os desejos e caprichos que uma pessoa tenha, sem que haja responsabilidade ou consequências por seus atos. Contudo, esta filosofia prega justamente o oposto, partindo da idéia de que cada ser humano, por possuir livre arbítrio, é inteiramente responsável por sua existência e por suas ações, sem ser absolvido ou culpado por nenhum Deus ou Diabo no que tange o destino de sua própria vida. A liberdade de todo Homem e toda Mulher é, portanto, cultuada, uma vez que, como consta no Liber AL, "todo homem e toda mulher é uma estrela". O resultado disso é um profundo respeito a si próprio, à cada indivíduo e à cada forma de vida, como sendo expressões particulares do Divino.

Além disso, Thelema conclama cada um à descoberta e realização de sua Vontade (a inicial maiúscula sendo utilizada para diferenciar esta da vontade trivial, a expressão Verdadeira Vontade também sendo utilizada para tanto). Cada um de nós tem por obrigação descobrir e cumprir essa Verdadeira Vontade, deixando de lado todo capricho e distração que possa nos afastar deste objetivo máximo. Ao realizá-la, estamos nos integrando perfeitamente à nossa Natureza, que reflete a ordem do Universo. Portanto, realizar a Verdadeira Vontade é despertar para a Vontade do Universo.

Em Thelema, considera-se a Divindade como algo imanente: isto é, que vive dentro de tudo. Logo, conhecer sua Vontade mais íntima também é conhecer a Vontade de Deus. Esse processo de descoberta da Vontade além dos desejos do Ego constitui um método de realização espiritual baseado principalmente no autoconhecimento. Infelizmente, os escritos de Crowley são usualmente mal interpretados e incrivelmente tomados no sentido oposto ao original, dando origem a comportamentos anti-sociais que nada têm a ver com Thelema.

A nível social, Thelema pode ser entendida como a luta pela vivência da Liberdade de cada indivíduo, de modo que ele possa se realizar de acordo com sua órbita particular, isto é, dentro de suas vivências e escolhas específicas. Considerar a importância essencial do indivíduo para o mundo pode ser uma postura menos pragmática do que a tradição política adotada por sociedades opressoras e massificantes. No entanto, pelo que foi explicado anteriormente, está claro como a tirania e regimes tirânicos nada têm a ver com Thelema.

O Livro da Lei

 
O sistema thelemico tem início com a escritura do Livro da Lei, cujo nome oficial é Liber AL vel Legis. Foi escrito no Cairo, Egito, durante a lua de mel de Crowley e sua primeira esposa, Rose Kelly. Este pequeno livro contém três capítulos, cada um escrito durante o período entre o meio-dia e as 13h00, dos dias 8, 9 e 10 de abril de 1904. Crowley dizia que escreveu o livro segundo o que lhe foi ditado por uma entidade "preter-humana" de nome Aiwass, a qual posteriormente identificou como sendo o seu próprio Sagrado Anjo Guardião. Israel Regardie, discípulo e secretário particular de Crowley, preferia atribuir a voz ao próprio subconsciente de Crowley, mas as opiniões sobre a identidade de Aiwass variam enormemente entre os thelemitas. Apesar das referências a Rabelais, a análise de Dave Evans do Livro da Lei apresenta maiores semelhanças com o texto "O Amado de Hathor e a Capela do Gavião Dourado", peça de Florence Farr, do que com "Gargantua e Pantagruel". Evans diz que isso pode resultar do fato de que tanto Farr quanto Crowley terem sido membros da Ordem Hermética da Aurora Dourada e dela tenham absorvido os ensinamentos e a simbologia, e que Crowley talvez conhecesse o material anterior e tenha se inspirado nos textos de Farr. Sutin também encontra similaridades com o trabalho de W. B. Yeats, atribuindo tais similaridades a "inspirações compartilhadas" (como em uma espécie de ''zeitgeist'') ou talvez ao conhecimento por parte de Yeats do trabalho do próprio Crowley.
 
Crowley escreveu vários comentários sobre o Livro da Lei, o último dos quais em 1925. Este breve trabalho, intitulado apenas "O Comento" avisa sobre os perigos do estudo do Livro e da discussão de seu conteúdo, assinando como ANKH-F-N-KHONSU e deixando claro que
Todas as questões da Lei são para serem decididas apenas por apelos aos meus escritos, cada pessoa por si mesma.

 

Verdadeira Vontade

De acordo com Crowley, todo indivíduo é dotado de uma Verdadeira Vontade, a qual deve ser diferenciada das vontades ordinárias e dos desejos do ego. A Verdadeira Vontade é, essencialmente, o "chamado" ou "propósito" da vida de alguém. Alguns magos recentes concluem disso que chegar à auto-realização deve ser feito por seus próprios esforços, sem a ajuda de Deus ou qualquer outra autoridade divina. De trabalhos como o "Liber II - A Mensagem de Mestre Therion" pode-se entender que a Verdadeira Vontade do indivíduo é nada mais que uma porção da própria vontade divina. "Faze o que tu queres será o todo da Lei" não se refere ao hedonismo, acatando-se qualquer desejo mundano, mas no atender do chamado desse propósito maior. O thelemita é um místico que, de acordo com Lon Milo Duquette, baseia suas ações no sentido de descobrir e executar essa Vontade; quando alguém a realiza é como se encontrasse sua própria órbita entre os demais corpos celestes na ordem universal, e o universo passa a auxiliá-lo. Não se deve confundir esta idéia com o a chamada "Lei da Atração", proposta no livro "O Segredo": Thelema não implica no desejo por algo, mas sim na descoberta da sua própria natureza [intima, de modo a se alcançar paz e unidade com o Universo. De forma a alguém se tornar capaz de seguir sua Verdadeira Vontade, as inibições instiladas pela sociedade no Self devem ser quebradas por um processo de descondicionamento. Crowley acreditava que isso seria alcançado pela libertação de todos os desejos inconscientes e pelo controle da mente consciente, especialmente das restrições colocadas à expressão sexual, que é associada ao poder da criação divina. Thelema associa a Verdadeira Vontade de cada indivíduo com o Sagrado Anjo Guardião, o daimon único de cada ser humano. A busca espiritual para se alcançar e cumprir essa Verdadeira Vontade também é conhecida em Thelema como parte da chamada Grande Obra.

Magia e Ritualística
Thelema possui um conjunto próprio de práticas mágicas que recebe o nome de "Magick". Esta denominação foi utilizada por Crowley (a partir da forma vitoriana do termo "magic") para diferenciar seu sistema mágico da magia de salão (em inglês, não existem termos distintos para magia e mágica). É um sistema físico, mental e espiritual englobando exercícios e práticas que buscam levar o adepto ao encontro de seu Sagrado Anjo Guardião e, através dele ao conhecimento da Verdadeira Vontade e sua execução - ainda que alguns dos ritos sejam de celebração de datas ou aspectos. Crowley foi um autor prolífico, integrando práticas místicas orientais com práticas ocultistas ocidentais, muitas advindas do trabalho da Aurora Dourada. Ele recomendava uma série básica destas práticas a seus discípulos, incluindo o básico do Yoga (asana e pranayama), o Ritual Menor do Pentagrama, da Aurora Dourada, a Missa da Fênix e o Liber Resh, que consiste de quatro adorações diárias ao Sol (representando o Self). São também práticas criadas ou recomendadas por Crowley várias de magia sexual e de origem gnóstica. Muito de seu trabalho pode ser encontrado tanto em livros como o "Magick Without Tears" ("Magick sem Lágrimas") e o "Gems of the Equinox" ("Jóias do Equinox"), bem como em diversos sites da Internet.
Em ordens thelemicas como a Ordo Templi Orientis ou a Astrum Argentum o trabalho mágico é feito através de uma série de Graus iniciáticos. Thelemitas que seguem seus caminhos de forma autônoma costumam basear-se em trabalhos de Crowley disponíveis publicamente como um guia e em sua própria intuição.
A ênfase da magia thelemica não é na obtenção de resultados materiais (para tanto, os thelemitas costumam recorrer a outros sistemas mágicos como a Goécia, a Sigilização ou a Feitiçaria) mas sim no desenvolvimento espiritual através do auto-conhecimento e do contato com o Sagrado Anjo Guardião, sendo este seu principal objetivo. Este contato consciente é conhecido como o "Conhecimento e Conversação com o Sagrado Anjo Guardião" e leva ao conhecimento da Verdadeira Vontade. Ainda que Crowley considerasse o Sagrado Anjo Guardião como uma entidade separada da pessoa, muitos thelemitas atuais o vêem como uma manifestação do Self - isto é, centro da totalidade psíquica do ser humano, o que, para a Psicologia Jungiana, equivale a Deus.
Nas linhas de trabalho por Graus mágicos, os Graus mais altos são alcançados através do cruzar do Abismo com o auxílio do Sagrado Anjo Guardião e o abandonar do ego. Contudo, caso o adepto não esteja preparado adequadamente, será tragado por seu próprio ego, tornando-se um Irmão Negro. Assim, ao invés de se tornar uno com Deus, derramando seu sangue na taça de Babalon e se abrindo pela fórmula do Amor para todo o Universo, o Irmão Negro passa a considerar seu ego como sendo Deus, fechando-se nele. De acordo com Crowley, o Irmão Negro desintegra-se gradualmente, passando a depender da adoração de outras pessoas para seu próprio auto-engrandecimento.
Crowley pregava um exame cético sobre todos os resultados obtidos através da meditação ou da magia. Ele insistia na necessidade da manutenção de um diário mágico, que deveria conter todas as condições observáveis de um evento para posterior análise e comparação. Com isso, buscava uma metodologia para a experiência mística ou mágica semelhante à metodologia empregada pela ciência tradicional e, com isso, separar ''Magick'' do misticismo barato e da superstição. Crowley definia Magick como tendo "o método da ciência e o objetivo da religião", alegando que toda experiência mágica deveria ser passível de comprovação e repetição não acidental. Sendo a magia, porém, uma ciência empírica, os resultados são quase sempre subjetivos, de modo que o que pode ser visto como sucesso por um praticante pode ser entendido como fracasso por outro ou como fantasia por um cético. Contudo, a idéia é que se um mesmo praticante repete o mesmo processo com as mesmas condições, os resultados obtidos devem ser reconhecíveis como sendo suficientemente próximos para que se aceitem como verdadeiros.
Não é necessário, entretanto, que se pratique qualquer forma de sistema mágico para ser um thelemita. Considera-se como sendo um thelemita todo aquele que aceita o Livro da Lei como seu livro sagrado e siga a filosofia ali expressa segundo suas próprias interpretações.

 

Ética

O Liber AL vel Legis coloca alguns preceitos básicos para a conduta individual. O principal destes é o "Faze o que tu queres", que representa tanto a primeira instância da Lei como um direito inerente a todo ser humano. Posto que os thelemitas utilizam a Lei de Thelema também como um cumprimento, entende-se que esse direito inclui a obrigação de permitir que o outro cumpra também sua Vontade sem interferências, ainda que tal pensamento não esteja presente no Liber AL de forma explícita.
Ainda que Crowley tenha dito não haver necessidade de se detalhar uma ética thelemica, uma vez que tudo está incluso na própria Lei de Thelema, escreveu vários documentos apresentando sua visão pessoal de conduta individual à luz da Lei thelemica, sendo que alguns fazem referência à questão da interferência sobre o caminho alheio: "Liber Oz", "Dever", "Liber II". "Liber Oz", considerado por muitos como a primeira Carta de Direitos Humanos, enumera uma série de direitos individuais derivados do "Faze o que tu queres", que incluem, entre outros, o direito de viver por sua própria lei, trabalhar como desejar, morrer como e quando desejar, amar quem, como e quando desejar etc. Estas declarações, contudo, não devem ser interpretadas como uma licença para que se ignore a legislação ou o direito alheio, uma vez que em Thelema considera-se que cada um deve assumir integralmente a responsabilidade por seus atos e suas consequências.
"Dever" é descrito como "Uma nota sobre as principais práticas de conduta a serem observadas por aqueles que aceitam a Lei de Thelema". Divide-se em quatro sessões:
  • A - Seu dever para consigo mesmo: descreve o Self como o centro do universo, com um chamado a que cada um aprenda sua natureza interna. Incita o leitor a desenvolver cada faculdade sua de forma equilibrada, estabelecendo sua própria autonivia e devotando-se ao serviço de sua própria Verdadeira Vontade.
  • B - Seu dever para com os outros: explica que se deve eliminar a ilusão de que exista uma separação entre alguém e todos os outros, a lutar quando necessário, a evitar a interferência com a Vontade alheia, a iluminar os outros quando necessário e a adorar a natureza divina de todas os outros seres.
  • C - Seu dever para com a Humanidade: coloca que a Lei de Thelema deveria ser a única base de conduta, que as leis mundanas deveriam ter como objetivo assegurar a liberdade maior de cada indivíduo, sendo o crime descrito como uma violação da Verdadeira Vontade de alguém.
  • D - Seu dever para com todos os outros seres e coisas: diz que a Lei de Thelema deveria ser aplicadas a todos os problemas e usada para se decidir toda questão ética, sendo uma violação da Lei utilizar um animal ou objeto para um propósito distinto daquele para o qual foi criado, tal como é arruinar algo de forma que se torne inútil a seu propósito; os recursos naturais podem ser utilizados pelo ser humano, mas isso deve ser feito sabiamente ou a quebra da Lei seria vingada (por exemplo, o deflorestamento causando erosão do solo).
Em "Liber II - A Mensagem de Mestre Therion", a Lei de Thelema é apresentada sucintamente como sendo "faze o que tu queres, então não faça mais nada". Crowley descreve a busca da Vontade não apenas como alheia a qualquer resultado como também com incansável energia. É o Nirvana alcançado e mantido de forma dinâmica e não estática. A Verdadeira Vontade é descrita como uma órbita individual e, se apenas ela é buscada, sem obstáculos em seu caminho.
De forma geral, cada thelemita é instigado a estabelecer seu próprio código de conduta e sua própria ética, de acordo com sua interpretação individual do Livro da Lei e de sua própria experiência de vida, seus estudos e suas conclusões. Em Thelema um código padronizado de conduta é impossibilitado pela inexistência de dogmas ou interpretações oficiais ou "corretas" de qualquer um dos textos sagrados.


Números Importantes

Já na leitura do Liber AL vel Legis percebe-se que os números ocupam um lugar importante dentro da simbologia thelemica. Em Liber AL I:3 há uma pista em relação a isso quando se diz que "todo número é infinito, não há diferença". Assim, todo número assume uma condição especial, com um denominador comum. Alguns números são conhecidos por seu uso regular na simbologia thelemica:
  • 31 - Não presente no Liber AL vel Legis mas, de acordo com Crowley, é "a chave para o Livro da Lei", uma vez que o termo hebraico "EL" - que geralmente é utilizado para representar Deus - possui esse valor dentro da Gematria, a numerologia cabalística.
  • 93 - É o próprio valor numérico de Thelema, bem como de Agape (o Amor sublime que é citado na segunda injunção da Lei de Thelema). Desta forma, Vontade e Amor são correspondentes dentro da filosofia thelemica.
  • 11 - Correspondendo à soma de 5 (o Microcosmo) com 6 (o Macrocosmo), representa o todo, a Grande Obra. É também relativo à 11ª Esfera da Árvore da Vida, Daath, cujo Abismo deve ser cruzado para que se chegue ao pleno auto-conhecimento.
  • 220 - É a totalidade do Universo.
  • 418 - Valor numérico da palavra "Abrahadabra", considerada por Crowley como a fórmula mágica do Novo Eon.
  • 666 - Número de catálogo da Estela da Revelação no Museu Boulaq, onde estava. Costuma ser considerado pelo cristianismo como o número do Anti-Cristo, mas dentro do ocultismo (vide quadrado mágico do Sol para mais detalhes) é o número correspondente ao Sol, símbolo do Self para a filosofia thelemica, não recebendo conotações ligadas ao mal.

Pitágoras e a Arte dos Números

Quando falamos em Números, precisamos necessariamente nos reportar à vida de Pitágoras.

Pitágoras nasceu no século VI a.C. em Samos, uma grande ilha grega, que ficava muito próxima da costa da Ásia Menor (Jônia). E foi na região da Jônia (atual Turquia), de colonização grega, que surgiu um movimento de renovação religiosa que marcou o pensamento do mundo.

Os gregos tinham, até aí, uma concepção religiosa marcada por uma visão mitológica dos fatos – os acontecimentos da vida eram explicados a partir das relações com os deuses do Olimpo, com seus humores, paixões e conflitos, muito semelhantes aos humanos.

Mas nesta fase, surgem na Jônia os primeiros filósofos, que deram um novo enfoque à busca do conhecimento do universo. Os amantes da sabedoria (pois Filos significa, em sua raiz grega - amor e Sofia – sabedoria; filosofia se traduz, portanto, como “amor à sabedoria”) passaram a buscar uma Causa Primeira Universal para todas as coisas, que chamavam de Arké.

A grande questão era: “de onde viemos”? “De onde surgiu o universo e tudo que conhecemos”? Os filósofos tinham a convicção de que, sob a aparente diversidade, existe uma lei unificante, um princípio do qual tudo deriva e do qual todos participamos. A busca do conhecimento passa a ser marcado pela Metafísica - a Ciência dos Princípios Primeiros, que se pergunta o que o mundo é, na sua essência.

Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Heráclito e vários outros filósofos desenvolveram teorias sobre qual seria este Princípio Criador, do qual tudo provinha. A água (Tales) , o ar (Anaxímenes), o Apeiron (ou o Indeterminado, uma substancia anterior aos 4 elementos conhecidos, segundo Anaximandro) e o fogo (Heráclito) foram considerados neste sentido.

Em sua juventude, Pitágoras viajou muitas vezes até a Jônia, e teve um contato estreito com alguns dos filósofos da época. Assistiu às palestras públicas de Anaximandro e buscou contato com Tales, que era considerado um dos 7 Sábios da Antiguidade. Essa convivência marcou profundamente seu pensamento filosófico.

Pitágoras também buscou a Arché - não na água, ar, fogo ou Apeiron - mas nos Números. Ele foi matemático e estudioso de Geometria, mas considerava o número matemático - como o conhecemos - somente um traço externo de um elemento muito mais profundo - o Número Sagrado. Quando ele diz: “Todas as coisas são números”, ele mostra o Número como um Princípio Universal e Divino, fonte de toda a realidade.

Theon de Smyrna fala sobre o Uno a partir da visão de Pitágoras:

“O Uno é o princípio de todas as coisas, e o mais dominante de tudo o que é; todas as coisas emanam dele, e ele não emana de nada. Ele é indivisível e todo-poderoso; ele é imutável, e nunca se afasta de sua própria natureza através da multiplicação (1 x 1 =1). Tudo o que é inteligível e ainda não criado existe nele: a natureza das Idéias, Deus Ele mesmo, a Alma, o Belo e o Bom, e toda essência inteligível, como a Beleza em si, a Justiça, a Igualdade, pois concebemos cada uma destas coisas como sendo Uma e existindo em Si mesma”.

Afirma ainda:

“ ...Pode-se ver a natureza do número e sua potência em atividade, não só nas coisas sobrenaturais e divinas, mas ainda em todos os atos e palavras humanos, em qualquer parte, em todas as produções técnicas e na música”.

Pitágoras elaborou um método em que utilizava os Números para representar qualidades e idéias abstratas. Acreditava que uma mente purificada podia entrar em contato com esse conhecimento simbólico e divino contido nos Números. Nas Escolas de Conhecimento que fundou, primeiro em Samos, sua cidade natal, e mais tarde em Crotona, uma cidade colonizada pelos gregos na Itália, Pitágoras desenvolveu, não só uma teoria de conhecimento sobre os Números, mas também um sistema de vida, com rituais de purificação e iniciações, que preparasse seus discípulos para se colocarem em harmonia com os Números e compreendê-los.

Acreditava ainda que havia uma ordem no universo, e utilizou a palavra Kosmos (“mundo ordenado”), para refletir este conceito. Ela está também implícita numa outra afirmação de Pitágoras que chegou até nossos tempos: "Deus geometriza”.

Dessa forma, os pitagóricos estudavam não só a Matemática, mas também a Geometria, pois tentavam representar essa ordem cósmica através de diagramas geométricos.

Grande parte desse conhecimento se perdeu, não só pelo voto de silêncio que seus discípulos faziam a respeito do que lhes era ensinado, mas também porque a sua transmissão era oral, e muito pouco foi escrito, restando apenas pequenos fragmentos destes textos (alguns autores questionam até mesmo se Pitágoras deixou algo escrito). Mas estes, assim como os relatos de filósofos posteriores à Pitágoras - como Jâmblico, Diógenes Laêrtius, Porfírio, Aristóteles, e seu discípulo Filolau, além do conhecimento preservado por algumas sociedades pitagóricas secretas que existem até hoje - são a base fundamental para que os atuais pesquisadores possam resgatar os seus ensinamentos

O que se leva da vida e a vida que vivemos


Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Na Busca...

No caminho para a iluminação, muitos tropeços nos atrasam, alguns nos desviam do caminho, outros nos distraem, outros tentam até evitar que continuemos caminhando... mas o que realmente conta é que nunca deixemos de acreditar... em nós mesmos, na vida, no Universo e na Providência Divina, na nossa capcidade de evolução e aprimoramento, e na verdade absoluta de que não há fronteiras que não podem ser transpostas se o assunto é nossa felicidade.

E aqui nasce a idéia de compartilhar, e dividir toda a luz que apreendo, mesmo as menores fagulhas, para contribuir com a evolução dos meus semelhantes, no que me couber enquanto irmã na luz, e filha dos céus.

Paz e Luz!

I AM

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